Muitos adolescentes e jovens sonham com a possibilidade de aprender um idioma em outro país. Eles convencem os pais, se planejam e, de repente, vão e não querem mais voltar. E aí, como ficam estes pais?
Em primeiro lugar, é importante destacar que o mercado de educação internacional se especializa dia a dia. Há cursos de idiomas para os mais diferentes perfis, nas mais diferentes localidades, que podem ser combinados, ou não, com a possibilidade de trabalhar. Também assistimos a uma abertura cada vez maior para quem deseja se graduar numa universidade estrangeira – algo igualmente sedutor para os adolescentes e jovens que sonham em estudar em outro país.
Uma recente pesquisa da Belta (Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio), mostrou que o número de brasileiros que embarcaram para fazer intercâmbio cresceu 20,46%, saltando de 302 mil, em 2017, para 365 mil em 2018. Mais de 50% dos 4.929 entrevistados, nos 26 Estados, investiu em cursos de idiomas com trabalho temporário e na graduação.
Para os pais, fica a dica: nem sempre os filhos que vão para o exterior suportam a distância da família, as dificuldades de viver só em outro país e até mesmo o choque cultural. Só com a experiência é possível chegar a conclusões e tomar decisões mais concretas.
Mas caso eles passem por esta prova de fogo, é preciso encorajá-los para que lutem por seus sonhos e projetos pessoais e se programar para matar as saudades em viagens ou com a ajuda da tecnologia. E mais: aproveitem aquele tempinho dedicado aos filhos para se cuidar mais e desfrutar das delícias que a vida oferece. Vai valer a pena, acredite!